Tomar a iniciativa no relacionamento com o outro, ultrapassando também o medo de não ser compreendido,

pode despertar um potencial inesperado, pode gerar um relacionamento "que vai e volta".

 E é muitas vezes este "retorno" que faz recuperar a serenidade, recuperar o sentido de nossa ação, descobrir possíveis respostas. 

Anos atrás, a relação médico-paciente foi definida como "uma história de silêncio", na convicção de que "um bom paciente segue as instruções do médico sem objeções, sem fazer perguntas".

Afirmação que constata uma realidade negativa, mas ao mesmo tempo significa uma tomada de consciência, um entendimento do qual pode ter início uma mudança de rumo, de mentalidade.
De fato tem sido difundida a importância deste aspecto a ponto de definir a comunicação como a pedra angular de uma prática médica eficaz, propondo inclusive de incluí-la no currículo dos cursos de profissões biomédicas: os alunos não podem aprender automaticamente a arte de uma boa comunicação.
No entanto a insatisfação do paciente com a comunicação "ruim" está acima de qualquer outra insatisfação eventual com competências técnicas.
Na verdade, a cultura tecnológica tem especializado cada vez mais o conhecimento, mas frequentemente "fragmentou" a identidade do paciente e a relação interpessoal entre o cuidador e a pessoa que é cuidada. O risco pode ser o de perder, ou não chegar nunca a olhar para o doente na sua integralidade e ser impelido a uma abordagem setorial que coloque o detalhe no centro, esquecendo-se de dar sentido e significado ao todo em que esse detalhe se insere. Consequentemente, nas profissões relacionadas ao cuidado (Helping Professions), o perigo é reduzir a comunicação ao conjunto de atos tecnológicos, protocolos de terapia para o diagnóstico e tratamento de uma doença. O risco, em outras palavras, é curar a doença, esquecendo o portador da doença.
A consideração puramente científica da patologia tende a reconhecer - ou pelo menos considerar interessante para os métodos de tratamento e as perspectivas de cura - apenas os processos biológicos, considerando-os numa perspectiva substancialmente biologiscita e mecanicista; trata-se em resumo de um modelo biomédico que considera a medicina simplesmente como uma biologia aplicada.
Mas a comunicação não pode se limitar a uma troca de informações: é preciso estabelecer um relacionamento que se construa ao longo do tempo, com o paciente, com os familiares, com outros profissionais da saúde.
Pode-se então dizer que toda questão de cuidado traz em si também uma necessidade de criar relações, rede. Ignorar esta dimensão seria reduzir a medicina à aplicação de uma técnica, a uma prestação de serviços, enquanto em primeiro lugar está o encontro com uma pessoa.
A este respeito, gostaria de compartilhar um passo positivo que se deu na Itália.
No novo Código de Ética Médica se afirma que o “tempo de comunicação (deve ser considerado) parte do tempo de tratamento”.
Além disso, uma lei sobre a terminalidade da vida e as diretivas antecipadas de vontade e o Testamento Vital, aprovadas recentemente , além de reiterar que "o tempo de comunicação entre médico e paciente é tempo de cuidar", acrescenta: "A formação inicial e continuada de médicos e outros profissionais de saúde incluem treinamento em relação a relacionamentos e comunicação com o paciente ... ".
Portanto, na Itália, a comunicação no âmbito médico-assistencial é lei. E não só: deve ser considerado parte do "tempo de tratamento". Uma conquista considerável, embora seja necessário que, a partir do nível normativo, seja possível traduzi-lo para o nível da organização da saúde e, portanto, também prever momentos “protegidos”, mais adequados para ser dedicado ao paciente. Um desafio ainda a ser alcançado...
Certamente há a necessidade de uma formação específica . Os vários tipos de cursos que são desenvolvidos e difundem-se em toda parte sobre este tema são de grande ajuda. Os resultados, porém, deveriam ir além do aprendizado de habilidades, que podem limitar-se a demonstrar uma cordialidade de fachada, embora já seja um ganho na aproximação do paciente. Mesmo no campo dos modelos de negócio se prevê um treinamento específico com esse objetivo, mas nas profissões de ajuda a comunicação tem significados peculiares, próprios.
A qualidade da entrevista clínica depende não apenas da aplicação do conhecimento científico ou das "habilidades" comunicativas do profissional, mas também da capacidade de "entrar” na experiência do paciente . O processo assistencial não pode ser considerado como um protocolo que resulte em procedimentos, fluxos, porque há uma dimensão humana que é imprevisível, não padronizada, para ser inserida dentro do relacionamento pessoal, reciprocamente.
Nenhuma ação de cuidado teria o mesmo efeito sem entrar em relação com o outro. Isso se aplica também quando o outro não é capaz de se expressar verbalmente. Por outro lado, sabe-se que a linguagem verbal constitui o menor percentual de comunicação, em comparação com a linguagem corporal (gestos, tom de voz, etc.).
A relação humana é essencial para o progresso científico. A comunidade científica é antes de mais nada um entrelaçamento complexo de relações pessoais, de homens e mulheres que pensam e dialogam na intenção comum de desvendar novas áreas do conhecimento.
Um outro aspecto importante no hoje da medicina se constitui na atenção dada ao assim chamado "fator subjetivo": um exemplo disso é a observação da resposta subjetiva às terapias em relação aos estudos de casos desenvolvidos de forma anônima. Fator subjetivo este que pode ser definido como aquele elemento que reporta à singularidade de cada paciente para o que estão surgindo métodos mais rigorosos para avaliá-lo. Prestar atenção a este aspecto subjetivo ajuda na transição da capacidade analítica de especialização para a capacidade sintética, trazendo de volta o sintoma na perspectiva global daquele paciente naquele, naquele momento preciso.
Não só, entre as novas tendências da medicina, além da comunicação, da personalização do cuidado, dá-se destaque para o estilo de vida, para o papel que a Comunidade e a sociedade têm na saúde e - certamente não em último lugar - a dimensão espiritual.
São sempre mais numerosas as pesquisas que tem como objeto as exigências de espiritualidade e religiosidade daqueles que estão em situação de doença, de incapacidade, de luto e, portanto, exige que os profissionais de saúde considerem estes aspectos com mais atenção. Se de um lado se deseja que estes estudos sejam conduzidos com a correta metodologia científica, há, no entanto, uma grande evidência empírica de interrelações positivas entre espiritualidade e/ou religiosidade e várias conexões em nível orgânico, psíquico, em vários patologias, etc.
Em outros momentos do Congresso serão apresentadas várias conclusões obtidas a este respeito.
Além das patologias individuais, a atenção para a dimensão espiritual é agora amplamente reconhecida como parte integrante de uma alta qualidade de assistência: um importante avanço para a medicina.
Pode-se afirmar que o equilíbrio das necessidades espirituais deve ser compreendido não como uma "opção extra de luxo", mas como uma estratégia fundamental em um plano de cuidados integrais.
Nesta área, uma formação importante para os profissionais pode ser adquirida através de cursos específicos que estão sendo desenvolvidos no campo acadêmico, a fim de aprofundar as possíveis implicações da espiritualidade e da religiosidade sobre os vários aspectos clínicos, psicológico, etc. São certamente importantes para tomar-se consciência do quanto esta dimensão é decisiva na relação da cura e para aprender a considerá-la no relacionamento com o paciente.
Mas talvez não seja suficiente: a atenção às necessidades espirituais dos pacientes pressupõe que os profissionais cultivem em si mesmos a dimensão espiritual presente em cada um, embora não tenha necessariamente de se expressar com categorias religiosas.
Antes mesmo de considerarmos o aspecto espiritual do paciente, deve-se considerar a contribuição pessoal de cada profissional, que é a espiritualidade vivida no cotidiano, que requer um envolvimento pessoal: como podemos cultivá-la, mantê-la viva no dia a dia, traduzi-la em trabalho de cuidado com cada paciente, mas também com colegas, com superiores, com gerentes de gestão organizacional?
Talvez cada pessoa entre os presentes, envolvida de várias maneiras no mundo da assistência, poderia oferecer sua resposta. Neste momento, gostaria de oferecer algumas linhas, alguns caminhos experimentados e compartilhados por muitos profissionais, de variada formação e nível acadêmico, origens geográficas e culturais, que inspiram a sua vida e, portanto, também a sua profissão aos valores inerentes à espiritualidade de Chiara Lubich, que propõe contribuir para a fraternidade universal e que exige que cada um contribua para a sua realização na vida quotidiana, na relação com aqueles com quem se encontram.
No relacionamento com o paciente, para se compreender as convicções espirituais no trabalho assistencial, algumas estratégias foram demonstradas eficazes, tal como a escuta, que pede do profissional deixar de lado preocupações, julgamentos, interpretações precipitadas, para dar espaço para aquilo que o outro quer comunicar, com palavras, olhares, silêncios. O silêncio é também comunicação, às vezes até mais eloquente do que se pode compreender em um diálogo.
Ouvir não é o mesmo que concordar, mas sim respeitar a ideia do outro, mesmo que seja contrária à nossa. Quem sabe ouvir aprende a falar sem desperdiçar palavras, fala apenas no momento certo.
Além disso, o empenho de viver o momento presente livra da pressa e dos condicionamentos que poderiam obscurecer a decisão a ser tomada. Ajuda a sermos capazes de entrar na alma do outro, para colocar-se na sua situação, para buscar compreender seus problemas, suas necessidades. Atitude esta que pode ser definida como empatia, que é a capacidade de compreender as experiências e a perspectiva interna do paciente e ser capaz de comunicar esse entendimento. Ambos os aspectos são importantes: tentar entender a experiência do paciente, mas também certificar-se de que o paciente sente que podemos fazê-lo, ou pelo menos estamos tentando. O aspecto empático também tem sido valorizado no campo da sociologia da saúde. Lembro-me entre todos uma definição de empatia, cunhada por um sociólogo bem conhecido que foi o precursor da sociologia da saúde na Itália: "ver o mundo com os olhos do outro". Pode-se também expressar com: "fazer -se um", que dá a idéia de tentar entender o que está experimentando o outro, tentando colocar-se em seu lugar, na “pele” do outro.
Fala-se hoje de medicina personalizada, ou medicina de precisão: um caminho de cura que considera o perfil biológico de cada paciente individualmente para se chegar ao diagnóstico e estratégias terapêuticas de precisão, mas também se propõe igual atenção à dimensão psicológica, social e cultural, mesmo que as aplicações até agora se preocupem principalmente com as terapias no campo oncológico.
Primeiramente, personalizar a assistência requer que se considere cada paciente como um todo, na sua globalidade e lhe dê esta sensação. Ele exige que se considere a pessoa que se tem na frente como se fosse o único que se vai encontrar no dia, sem pensar no paciente anterior ou no próximo que se está esperando. Ainda, não requer distinção entre os que apresentam patologias de maior interesse clínico, o que pode dar satisfação ao nível profissional para possíveis sucessos terapêuticos e aqueles que, em vez disso, provocam um menor interesse na perspectiva de uma falta de resultados, pelo menos mensurável no nível clínico.
O compromisso de ser coerente entre os valores espirituais e sua atuação na profissão não consiste apenas o relacionamento com os pacientes.
Cada vez mais, é essencial interagir estreitamente com várias competências: as revistas científicas, sobretudo nos últimos anos, estão dedicando atenção ao ambiente de cuidados, na perspectiva de melhorar a organização dos serviços e a qualidade de assistência, enfatizando cada vez mais a equipe de atendimento, o trabalho em equipe, a multidisciplinaridade. Além disso, são os mesmos avanços tecnológicos na medicina que tornam "obrigatório" o trabalhar juntos.
É urgente a necessidade de uma nova formação clínica, que deve levar em conta a mudança no papel do médico (de "único" protagonista a um membro de uma equipe), de uma abordagem de avaliação multidimensional, de continuidade assistencial. Argumenta-se que, na formação de novos profissionais, basicamente, são necessários três requisitos: a competência clínica, a capacidade de diálogo com outros especialistas e aquela de saber trabalhar como um time.
A comunicação tem sido considerada um pré-requisito essencial para a eficácia do time, mas para obtê-la não é suficiente estar em contato todos os dias no mesmo local de trabalho , ela deve ser construída e reconstruída dia após dia. Um resultado adicional da comunicação apropriada e do trabalho em equipe eficaz é aumentar a segurança do paciente.
Também para este aspecto existem algumas estratégias que podem ajudar.
Às vezes, é espontâneo olhar para os colegas, para outros profissionais, vendo os limites de cada um, as dificuldades que têm sido experimentadas no relacionamento com um ou com outro. Este olhar impede que possa emergir o potencial do outro, a possibilidade de mudança ou em qualquer situação uma atitude de compreensão. Trabalhar em equipe requer aprender a superar impressões pessoais, a fim de ser capaz de acreditar no outro.
Nem sempre é fácil estabelecer uma relação de estima, de confiança, de respeito; pode-se encontrar trabalhando em um ambiente caracterizado por rivalidades, por competições, no qual é criticado, impedido de avançar: só mantendo uma atitude de abertura, de ausência de julgamento, ajuda o outro a entrar em um circuito positivo, onde mais cedo ou mais tarde se pode reavivar um relacionamento de diálogo construtivo .
Se as situações de conflito são por vezes inevitáveis, pode-se tentar abordá-las como oportunidades de crescimento pessoal e de procura de novas modalidades de interrelações.
Outro obstáculo pode ser derivado da relação hierárquica, embora necessário em um complexo sistema organizacional como o sistema sanitário. Muitas vezes os atritos , as doenças surgem de uma autoridade mal compreendida ou mal exercida. O fenômeno desenfreado do bullying é uma expressão disso.
A perspectiva da fraternidade pode oferecer uma metodologia, ou mais ainda uma chave interpretativa para compreender o significado de cada relação hierárquica em sua essência.
Na verdade, a fraternidade exige que aqueles que exercem a autoridade devem fazê-lo como um serviço extra, com um maior amor, com uma atenção especial para aqueles que trabalham para ela; por outro lado, aqueles que devem estar sujeitos à autoridade devem cultivar uma atitude de respeito, de escuta, de ausência de preconceitos, de contribuição construtiva.
Em suma, tentar compreender, em ambos os lados, as exigências do outro, as aspirações, o potencial, fazendo próprias as suas perguntas e suas propostas para alcançar soluções não definidas a priori, mas construídas no diálogo e na reciprocidade.
Só nesta disposição podemos tentar harmonizar os objectivos acordados com as diferentes perspectivas de cada um.
Somos todos, professores e estudantes, residentes, profissionais com vários anos de experiência profissional, dentro de diferentes sistemas-acadêmicos, sanitários, institucionais - que às vezes parecem focados na estrutura, mais do que nas pessoas para quem na verdade, a mesma estrutura foi criada. Pode parecer impossível agir para uma mudança no nível organizacional. Mas talvez devêssemos lembrar que cada um desses sistemas é composto por pessoas. Lembro-me de uma expressão de Vaclav Havel, poeta e primeiro presidente da República Checa: "A esperança não é acreditar que as coisas mudem. A esperança é acreditar que você pode fazer a diferença."
Se queremos dar uma contribuição em vista de uma possível transformação, um primeiro passo seria procurar estabelecer um diálogo com as pessoas que trabalham conosco: em suma, a nivel pessoal, qualquer que seja o papel que ele desempenha.
Tomar a iniciativa no relacionamento com o outro, ultrapassando também o medo de não ser compreendido, pode despertar um potencial inesperado, pode gerar um relacionamento "que vai e volta." E é muitas vezes este "retorno" que faz recuperar a serenidade, recuperar o sentido de nossa ação, descobrir possíveis respostas. Assim o salto de qualidade acontece: a reciprocidade pode transformar cada componente do mundo da saúde - profissional ou paciente - cada membro do mundo académico -estudante ou professor – em sujeito, em protagonista da mudança.

Flavia Caretta

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